Equipamentos bélicos

O que são equipamentos bélicos?

A palavra bélico deriva do latim bellĭcus, faz menção àquilo que pertence ou se relaciona à guerra.

O bélico implica a violência. Uma pessoa belicosa é, então, hostil ou conflituosa, e busca constantemente a confusão.

Portanto, equipamentos bélicos são instrumentos/aparelhos relacionados à guerra, batalha, conflitos e/ou estratégias de combate[i]



[i]  Disponível em: http://conceito.de/belico Acesso em: 08/06/2016
  
  
www.tumblr.com


Aspectos históricos

Foram pesquisadores como Ernest Rutherford e Frederick Soddy que descobriram à fissão do urânio (A fissão nuclear de um átomo de urânio libera ampla quantidade de energia, cerca de 200 Mev. Caso seja descontrolada, a reação será explosiva, é o que acontece com as bombas atômicas.) mas os alemães Otto Hahn e Fritz Strassmann já haviam observado esta aplicação. O cientista Niels Bohr ao descobrir que os alemães alcançaram a fissão do urânio, temeu seu uso bélico, pois este processo liberava uma grande quantidade de energia.

Entre os anos de 1939-1945 ocorreu à segunda Guerra mundial, apareceram boatos entre a comunidade cientifica de que a Alemanha detinha conhecimento para construir uma bomba nuclear, hoje se sabe que eles não construíram a bomba porque não sabiam fazê-la.[i]

No ano de 1945 foi criada a primeira bomba de fissão nuclear, por uma equipe de cientistas liderada por J. Robert Oppenheimer.

Einstein não participou da construção da primeira bomba atômica, mas lamentou ter desenvolvido a teoria que possibilitou a invenção de uma arma de destruição em massa.

Tal intuito acabou em tragédia, como no caso de Hiroshima e Nagasaki. Por meio de ataques aéreos cerca de 350 mil civis foram mortos e outros milhares foram contaminados pela radiação.[ii]






http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-a-diferenca-entre-a-bomba-atomica-e-a-de-hidrogenio
Equipamentos bélicos

Radar

O nome radar vem da sigla em inglês Radio Detection And Ranging (Detecção e Telemetria pelo Rádio), pois todo seu funcionamento é obtido por meio de ondas eletromagnéticas de rádio frequência que ao serem enviadas e refletidas em certo objeto, irão determinar seu posicionamento.

  
Um radar é simplesmente um transmissor e receptor de rádio em conjunto, sendo uma antena, onde essa trabalha com frequências muito altas, SHF entre 3GHz e 30Ghz. O princípio de um transmissor de rádio é que ele oscila certa corrente, de modo que a tensão aumenta e diminui na determinada frequência utilizada, essa tensão irá gerar energia eletromagnética. Ao oscilar a corrente, a energia é deslocada pelo ar na forma de 'pulso' eletromagnético. Esse pulso eletromagnético sai de forma superpotente, com um pequeno período e feixe estreito. Ao se propagar, o pulso será alargado e tornará a ter uma forma de cone, até atingir o alvo monitorado, que neste momento irá refletir a onda novamente para a antena que fará o processo inverso de transmissão, captando a onda eletromagnética e convertendo novamente em corrente.

Os radares possuem diversas aplicações, sendo utilizados na Aeronáutica para se calcular a distância dos aviões, em cidades para se calcular a velocidade dos automóveis, em guerras para se localizar os inimigos e em muitas outras aplicações.


Sonar

O nome sonar vem da sigla em inglês Sound Navigation And Ranging (Navegação e Determinação da Distância pelo som), pois todo seu funcionamento é dado por meio de ondas sonoras que ao serem enviadas e refletidas em certo objeto, irão determinar sua posição. O funcionamento do sonar é muito semelhante ao radar, porém sua aplicação é mais aceita debaixo da água, diferente do radar que trabalha melhor em outro meio, no ar por exemplo.

 
  
O sonar é um transmissor e receptor de áudio frequência, trabalhando com a banda audível, utilizando frequências entre 20Hz e 20KHz. Seu uso no meio aquático ao invés de radares é explicado devido o tipo de ondas que cada um utiliza, como o radar trabalha com rádio frequência (ondas eletromagnéticas), seu uso abaixo da água é "inviável", devido a propagação de suas ondas que praticamente não se propagam na água (apenas poucos metros), diferente da áudio frequência (ondas sonoras), que é o princípio do sonar.

Quando um sonar é utilizado em meio aquático, a velocidade e a direção das ondas sonoras irão depender da temperatura, salinidade e profundidade da água, com a mudança de algum desses fatores irá ocorrer diferença no envio/recebimento da onda.

Ondas de áudio frequência se movem na velocidade do som. Tendo essa velocidade e o tempo que a onda levou para voltar ao receptor, o sonar pode calcular a distância de objetos.

Mesmo sendo muito utilizado na água, sonares também podem ser utilizados fora dela, muitos equipamentos utilizam sonar, como exemplo robôs, que utilizam sonares como seus olhos, ao enviarem uma onda sonora e receberam eles "sabem" se existe ou não obstáculo em sua frente.


Radar x sonar

Abreviando, radares trabalham com super. Frequências (shf) e utilizam ondas eletromagnéticas, não precisando de um meio de propagação, funcionando no “vácuo”. Enquanto que sonares trabalham com frequências audíveis (af) e ondas mecânicas (sonoras), necessitando de um meio de propagação, no caso a água. [i]

Apesar de radares e sonares servirem para um mesmo propósito, eles atuam de forma diferente.


Laser

O raio laser é formado por partículas de luz (fótons) concentradas e emitidas em forma de um feixe contínuo. A tecnologia foi criada em 1960 por Theodore Maiman. Na ocasião, o físico americano estimulou átomos de rubi a emitir luz concentrada. Desde então, o laser evoluiu e atualmente é empregado em aparelhos caseiros, cirúrgicos, industriais, militares e espaciais – raios laser já foram usados até para medir a distância entre a Terra e a Lua. Embora seja possível criar armas para cegar inimigos e para interceptar mísseis (aquecendo-os até explodirem).

Sistema antimísseis - Os EUA estão testando um avião que abate foguetes. Antes de chegar ao alvo, o míssil é superaquecido e detonado por um laser que o segue durante cinco segundos.[i]

http://titaniumphysicists.brachiolopemedia.com/2015/04/01/episode-55-laser-laser-laser-laser-laser-laser-with-aaron-fischer/


Visão Noturna

Existem basicamente dois tipos diferentes de óculos de visão noturna. O mais conhecido é o de otimização de imagem. Por esse aparelho as imagens são recebidas em cenas monocromáticas e as partes mais claras geralmente apresentam-se esverdeadas.
O segundo tipo funciona por meio de um processo de geração de imagens térmicas. Neste caso, o resultado é um pouco diferente, já que o processo de amplificação sensorial é feito pela captura do calor emitido pelos objetos ao nosso redor.

Otimização de imagens

Para que a otimização de imagens ocorra, é necessário que um fenômeno físico bastante comum ocorra dentro dos óculos de visão noturna. Tudo começa com a captura dos fótons por meio da lente objetiva instalada nos óculos. Pode parecer que não, mas mesmo em locais com pouca ou nenhuma fonte de iluminação, é possível que existam ainda algumas partículas de luz que podem ser capturadas. O que os óculos fazem é intensificar estas partículas, por meio de um processo bem complexo.

Geração de imagens térmicas

Diferente do processo de otimização de imagens, o diferencial está na captura de ondas infravermelhas
O início é feito com a ajuda de uma lente especial capaz de focalizar a luz infravermelha dos objetos. Esta luz, invisível ao olho humano, é varrida por um conjunto de elementos detectores, criando um padrão chamado termograma. Por meio de um processo que dura trigésimos de segundo, este termograma é traduzido em impulsos elétricos.
Estes impulsos são então capturados por uma placa de circuitos especial, capaz de traduzir a informação presente neles para criar imagens em um mostrador especial.[i]

http://www.brainstormtutoriais.com/category/sony-vegas/correcao-de-cores/

E onde exatamente isso é utilizado?

O processo de otimização de imagens está bastante presente em sistemas de vigilância, para capturar imagens em ambientes com uma quantidade bem baixa de luz. Eles também são usados pelo exército e polícia, em operações táticas onde a discrição é essencial. É possível até mesmo encontrar este tipo de tecnologia em algumas câmeras filmadoras mais recentes.

Os aparelhos equipados com sistema infravermelho são ideais no processo de busca por pessoas perdidas em matas fechadas, ou até mesmo na captura de bandidos, já que é possível detectar o calor emitido por seus corpos, destacando-os em meio a um ambiente totalmente inóspito. Alguns equipamentos de caça também fazem uso deste sistema, garantindo maior precisão de armas.[i]


Satélites

As imagens captadas por satélites são dados táticos preciosos, que se tornam cada vez mais indispensáveis nas operações de defesa internacionais, bem como nas decisões táticas da guerra moderna.[i]

Sem os satélites, seria impossível manter conectadas todas as forças bélicas. Aviões, submarinos, navios e tanques só se comunicam porque os satélites funcionam como antenas, captando e retransmitindo informações traduzidas por impulsos elétricos.

Um satélite funciona através de sinais que são emitidos na sua direção. Ao receber tais sinais ele os amplifica, converte e os reenvia através da cadeia emissora do satélite, cujos sinais são destinados a todas as estações que estejam operando com o mesmo sinal radioelétrico do satélite






http://miditecnologico.com.br/noticia/direito-de-explora%C3%A7%C3%A3o-de-sat%C3%A9lites-no-brasil-%C3%A9-licitado-por-r-1837-milh%C3%B5es

GPS

O GPS (Global Positioning System - Sistema de Posicionamento Global) é um aparelho que teve sua origem no Departamento de Defesa dos Estados Unidos. Seu objetivo é o de identificar a localização de um aparelho chamado de receptor GPS.

Os aparelhos receptores, por sua vez, têm a função de enviar um sinal para os satélites, assim, fazendo alguns cálculos o receptor GPS consegue determinar qual a sua posição e, com a ajuda de alguns mapas de cidades, indicar quais caminhos você pode percorrer para chegar ao local desejado.

Para que os GPS funcionem corretamente, faz-se necessário o uso de três componentes, chamados de: espacial, de controle e o utilizador. O espacial é composto de vinte e sete satélites que se encontram em órbita. Vinte e quatro deles estão ativos e três são os “reservas”, que entram em operação caso ocorra algum falha com um dos satélites principais. A disposição destes satélites em órbita garante que sempre haja pelo menos quatro deles disponíveis em qualquer lugar do planeta.

O segundo componente, de controle, são estações de controle dos satélites. A função principal delas é atualizar a posição atual dos satélites e sincronizar o relógio atômico presente em cada um dos satélites.

O último componente, é o receptor GPS, e este é o único dos três que nós, usuários, devemos adquirir a fim de utilizar esta maravilha da tecnologia. Um receptor GPS nada mais é do que um aparelho que mostra sua posição, hora e outros recursos que variam de aparelho para aparelho. 

Como funciona

Os satélites, assim como os receptores GPS, possuem um relógio interno, o qual marca a hora com uma precisão de nanosegundos. Quando o sinal é emitido, também é enviado o horário que ele “saiu” do satélite.

Este sinal nada mais é do que sinais de rádio, que viajam na velocidade da luz (300 mil quilômetros por segundo, no vácuo). Cronometrando quanto tempo este sinal demorou para chegar, o receptor consegue calcular sua distância do satélite. Como a posição dos satélites é atualizada constantemente, é possível, por meio destes cálculos, determinar qual a sua posição exata. [i]

Aplicações

O serviço GPS é útil em praticamente todas as situações e profissões em que seja necessário obter uma localização precisa, incluindo viagens em alto-mar, expedições em áreas remotas da terra e, principalmente, em todas as áreas da aviação. [i]



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Romário Bispo